segunda-feira, março 10

"Estás mais delicada mas continuas de arma em punho. Já estás tão perto outra vez que já consigo sentir o cheiro a pólvora queimada. Sim, não és inocente. Não me digas que ainda julgas que não chegas-te a disparar? Foi tudo um mal-entendido? Era um sonho?
Aproxima-te, deixa-me a pôr à boca. Já conheço bem esse sabor a ferro. Deixa-me ver se a limpas-te desde a última vez!
Pronto!
O que esperas?
Vá, dispara! Talvez assim não acerte no coração. Talvez me rebente com o cérebro e eu deixe de te imaginar com outro. Não te importes com os olhos, não precisas de os fechar! Eles já deixaram de ver faz muito tempo..."