sábado, dezembro 29

Optimismo paternal

"A corrida não é para o ágil nem a batalha para o bravo. Todos estão à mercê das circunstâncias e da sorte!"

(Munich, conversa entre o "papá" e a personagem principal)

quinta-feira, dezembro 27

A contas com a felicidade!

Não sei se é pelo frio, pela época, ou porque o natal está presente, mas as pessoas por esta altura fazem contas à vida. Muitas delas agarram-se à esperança de que o próximo ano será muito melhor, que terão menos desgostos e mais alegrias, que a vida será menos difícil. Como qualquer outro também contenho um pingo de esperança, de outra forma estaria morto, no entanto não me parece que a passagem de um ano para o outro me traga algum concenso ou que eventualmente me ilumine. Não nos devemos agarrar a uma escala deste género pois a felicidade surge em menos que um segundo, prenchendo-nos verdadeiramente por mais alguns, podendo saber a dias, semanas, meses ou mesmo anos, na melhor das hipóteses.

Ora, fazendo contas à vida: 3-15, nove vezes fora nada.
Exacto, a felicidade!

Podia dizer que é pela bela forma física, talvez pelos os olhos, ou mesmo pelo corte de cabelo, mas não é! É por um conjunto de coisas que fazem uma atitude!
Prendas de natal para o mundo, mais Shannyn Sossamon por favor!

"És uma puta. És a pessoa mais suja que conheço! Cada vez que surge uma situação mais embaraçosa, que requer mais sensibilidade e compreensão, tu deixas-me na mão. Vendes-te à primeira ideia, sem pestanejar, como uma rameira ou pior, porque até as rameiras têm um preço. Como podes ser assim? Não sabes que conto contigo? Não sabes que preciso de ti? Não sabes que és tu que estás acima de qualquer coisa? Porque é que nunca te preocupas em me querer ver? Porque é que a iniciativa tem de ser sempre minha? Preferes os outros, não é? Preferes responder primeiro ao mundo do que a mim. Não tens um pingo de carinho e depois ainda vens com merdas a dizer que gostas de mim. Será que tu nunca mudarás?"

Continuo a olhar directamente para o espelho e aguardo. Continuo à espera que a pessoa que está à minha frente deixe de gozar com a minha cara, ao imitar todos os mesmos gestos, e talvez se decida a dar uma resposta, uma resposta que espero à já alguns dias!

segunda-feira, dezembro 17

Confiar: "Ter confiança, acreditar, entregar ou comunicar alguma coisa a alguém sem receio de a perder ou sofrer dano; revelar; transmitir."

É inegável! Eu sou um camelo que por vezes acredita que só existem pessoas puras neste mundo e cometo o erro de confiar em algumas que não devia. Nestes últimos dias tenho reflectido sobre o caso e decidi fazer uma lista de quem não confiaria plenamente e quem talvez ponderá-se no caso.

Quem nunca confiaria:
. Um qualquer padre - Estes gajos são uns filhos da puta. Até nas confissões se põem com merdas de que Deus também está a ouvir. Não, definitivamente;
. Nas paredes - Toda já o dizia que "O meu amor nem às paredes confesso". Desde que li na Super Interessante que já existem câmaras de filmar do tamanho de pequenos insectos fico sempre na dúvida, até porque o meu quarto está sempre cheio de melgas do tamanho de elefantes;
. No meu futuro sogro - Era obrigado a partilhar grande parte das minha amantes para o cabrão não se bufar ou começar a ver os jogos de futebol com ele.

Quem talvez confiaria:
. No meu cão - Podemos dizer tudo ao animal. Mesmo que este se ponha para aí a ladrar aos quatro cantos do mundo são poucos aqueles que o entendem;
. Na minha futura sogra - Surpreendente não é? Isto são das lavagens cerebrais que levamos quando somos pequenos, aquando das primeiras histórias sobre o Abominável Homem das Neves, Lobo Mau ou o Papão. Normalmente contadas pelo o avô em que este, no final do conto e com a sua ternurenta voz, nos convence que afinal estas personagens até são porreiras.É por causas destas merdas que um gajo já não se assusta com muito;
. No Pai Natal - Porque eu não tenho a certeza se ele existe ou não!

Ejaculação precoce

Que momento fabuloso olhar para aquelas fusas no expoente máximo do seu impulso moralista, no preciso momento em que pensam: "Eh eh, olha como eu sou o senhor da razão!". Melhor ainda é olhar quando um segundo depois essa razão já caiu por terra, contrariada por a devida verdade e não por um espasmo do ego.

Só resta dizer: "Tão e essa rapidinha ah?"