segunda-feira, junho 29

Não sou culpado, nem sequer fui considerado arguido. Não é um verbo fácil mas eu já o tinha entendido, até já o tinha posto em prática outrora, naquele passado bem próximo se é que te recordas. Eu não sou propriamente um livro aberto e compreendo a tentação de não truncar nada quando este está escancarado e ao teu dispor, tal e qual uma virgem molhada deitada na tua cama, de pernas descobertas e à espera de ser esventrada.

Para a próxima vê lá se omites alguma coisa desta obra literária ou isto deixa de ser um romance e torna-se em um manual de uma qualquer máquina de lavar roupa.