sábado, setembro 8

Filhos da mãe (1)

Alto, de cara esguia, claro de pele se o suor da terra não se fizesse notar. Bebia com uma vontade acima do normal, como quem gosta do que bebe mais que a normalidade. Homem de poucas palavras, de poucas amizades, de poucas mais valias. Não desejava muito na vida mas também nunca foi muito desejado. Um perdido em terra curta algumas vezes confundido com um anjo.

"Não há nada mais triste que a tristeza!", dizia ele. Fico triste quando penso que só o vi uma vez. Sim, o Oscar, aquele meu tio.