quinta-feira, outubro 15

É injusto pedir-te uma coisa que não é tua, que não é minha e que na realidade não é assim de tantas pessoas. Quantos serão aqueles que estarão neste momento a lutar por um ponto cego de ar quente, que tende a ficar mais pequeno e a tornar a guerra ainda mais bruta, selvagem e asfixiante? Batalha eternamente a dois onde cada golpe desferido nos afasta cada vez mais da costa pois tem a força das marés da perdição.

Dá-me esse espaço que fica entre a minha boca e a tua.
Esse espaço que não é quantificável mas que fica maior e mais cheio à medida que os meus lábios se aproximam dos teus.
"Obrigado, o prazer foi todo meu!"