terça-feira, abril 19

Interregnos do amor

Estou convicto que só um grande amor pode ser capaz de criar tamanha tristeza.
Na ausência do primeiro, quando este parte para lutar nas fronteiras do sonho e da realidade, predomina um ser ou um sentir que é rigorosamente composto pelo nada, pelo vazio.
Esse algo é mais que um sentimento, é uma razão
e muitas vezes um conjunto delas
o que torna estranhamente estranho ser sensível e ser racional ao mesmo tempo.

Estou convicto que só um grande amor pode ser capaz de criar essa enorme tristeza
como estou convicto que se alguém é responsável pela primeira será igualmente responsável pela segunda.
Os interregnos do amor têm destas coisas
infortúnios semelhantes às dinastias de outrora, sucumbidas na desigualdade das batalhas.

Caiu por fim de joelhos a valente bandeira.