quarta-feira, abril 13

Quem faz perguntas obtém respostas...

... e foi por isso que sempre tive algum receio de as colocar na mesa, ao género de um cartomante que defronte das cartas se prepara para as virar e com as suas palavras tirar a roupa ao destino. Posso dizer que a suspeita era grande mas não andava de mãos dadas com a curiosidade ou interesse. Não ganharia nada em fazer perguntas, pensava eu, porém confesso que não tinha ainda a noção do que estava a perder
e perder pode não ser o mais adequado para esta conversa até porque há termos bem mais carregados de sentido
Devassidão seria um deles
Libertagem ou depravação de costumes, sinónimos à letra, que afinal fazem ou fizeram parte de ti.
A petulância das tuas acções vestiu-se a rigor para a fotografia das tuas expressões, e ficaram bem, ao ponto de fazerem parte da eternidade
adoravelmente minha.

Não creio em visionários de alguma espécie ou em juízes de praça, no entanto não fui eu quem fez as perguntas, mas fui eu que levei com respostas que me mancharam a vista e deixaram o destino com aspecto de alguém que acabou de ser violado.