terça-feira, agosto 16

Não pode ser suor, não pode ser odor, mas é algo que me ofende a narina.
Existe uma certa textura que preenche o ar que me leva a pensar em coisas ditas deprimentes.
Eu não sou assim.
Não é isso com certeza que se quer transformar do meu pensamento.
Como é possível que essa linguagem tenha predominância ou prioridade nas palavras que fazem fila para sair da minha boca?
Como é que coisas que me ocorrem como és tu que fazes do meu ver e sentir algo equilibrado, em perfeita sintonia com o simples preto e o simples branco, pode-se tornar em algo negativo e ser visto como algo triste.
Como é que as formas que encontro para dizer que gosto de ti se relevam sempre inoportunas e deslocadas, quando na realidade apenas se pretende elevar essa palavras em toques e trocas de carícias.
Se a imaginação tivesse sempre a sua representação feita em palavras seria possivelmente uma péssima dramaturga. Pois isto não é um drama... São sinceras manifestações entre duas pessoas que se recusam a fazer disto uma bela pintura.