quarta-feira, setembro 7

Sobre o azul e o infinito

Tudo vai e tudo volta. Tenho provas disso, e as coisas boas voltam sempre. Naquele dia em que o ela de hoje desapareceu e deu lugar aquela ela engraçada, o passado confundiu-se com o presente. Não existem substituições, mas existem presenças. E presente foi o desejo que ficou latente entre nós, à alguns dias atrás.

Consigo por vezes ver desejo nos olhos das pessoas, ambição e determinação em certos gestos.
Passado tanto tempo a sentir a vista pesada de alguém, sabe bem vislumbrar o infinito azul novamente.
E azul é algo que inunda a minha vontade, e pelo que parece é a cor que banha o teu olhar a tender para o horizonte.