quarta-feira, janeiro 6

Assombra-me a tristeza ver-te partir, ver-vos partir a todos pelos quais sinto muito apreço. Onde é que eu exagerei para se cansarem de mim? Tornei-me previsível. Se calhar ou será a vossa distância a única coisa que podemos dar como certa?
Deixai-me ir também que não quero estar com ninguém sem ser com vocês!
Deixai-me ir também que não é forma de estar assim convosco, baleado às mãos de quem me quer cortar o fio do juízo!
Deixai-me ir, não também, para dentro de mim e viajar nos prados secos a que fizeram questão de retirar a água no momento da vossa partida, da tua partida.